domingo, 23 de outubro de 2011

Giro Livre: A arte da dança em evolução

Giro Livre: A arte da dança em evolução

O Grupo de Dança Giro Livre é uma parceria da ASSANDEF com a Lampert Centro de Dança
A Lampert Centro de Dança trabalha com balé clássico, com jazz, dança contemporânea e dança infantil. As técnicas básicas da academia são o jazz e o balé clássico. Na Academia trabalham três professoras, Luana Dutra, Renata Lampert Caggiani, que trabalham com balé clássico e Nereida Lampert que trabalha com o jazz e todos os outros grupos. A Lampert conta com aproximadamente 150 alunos divididos em grupos de 16 pessoas, no mínimo.

Para explicar melhor o trabalho da Lampert, inclusive sobre a parceria com a ASSANDEF (Associação Santanense do Deficiente Físico), convidamos Nereida Lampert para conversar e explicar melhor ao leitor.
O Grupo de Dança Giro Livre é uma parceria da ASSANDEF com a Lampert Centro de Dança. Todos os bailarinos cadeirantes trabalham junto à Assandef e dançam juntamente com as bailarinas do grupo adulto da Lampert no Grupo de Dança Giro Livre.
O Grupo de Dança Giro Livre faz apresentações tanto aqui na cidade quanto nas cidades da região. O que limita um pouco as viagens do grupo são as dificuldades financeiras. Mas sempre que a Academia Lampert vai para algum festival de dança, leva o Giro Livre para mostrar o trabalho do grupo, já que não há tantas academias competitivas que possuam grupos de dança com pessoas deficientes ou grupos inclusivos. “Sempre mandamos para os festivais um DVD mostrando o trabalho do Giro Livre e solicita uma apresentação do grupo, se for interesse dos organizadores do festival. O legal é que os organizadores sempre se interessam e colocam a apresentação do Giro Livre em um dia importante do evento. Um exemplo foi agora em Santo Ângelo, quando o Giro Livre fez a abertura da noite dos campeões, eles foram muito bem recepcionados, foi um trabalho bem interessante”, relata.
Os quatro cadeirantes que trabalham na Lampert são paraplégicos, ou seja, eles não saem da cadeira. “Desde que começou, foi um trabalho de pesquisa, pois não existe uma técnica dentro dessa área. Existe na dança de salão, que envolve somente casais. Nesse caso, que é em grupo, nosso trabalho cresceu a partir da nossa criatividade, das nossas experimentações com movimentos, movimentos com as cadeiras. Então, procuramos fazer um trabalho bem diversificado, englobando todos os estilos de dança, dentro da possibilidade de cada um”, diz Nereida. Além disso, Nereida revela que os dançarinos têm preferência por música gaúcha, então, em suas apresentações, eles procuram evidenciar e valorizar a cidade de Sant      ‘Ana do Livramento.

Eu adoro escutar BeeGees, marcou a minha adolescência